Os smartphones estão
acabando com o diálogo presencial. A
conversa cara a cara, onde as pessoas olhavam nos olhos umas das outras ao
falarem praticamente não existe mais, especialmente em se tratando dos jovens;
todavia, eles não deixaram de se comunicar, fazem isso várias vezes durante o
dia, principalmente quando estão distantes uns dos outros. Quando voltam a estar juntos o olhar e os
ouvidos são para o aparelho celular, os participantes da conversa passam,
novamente, a ser os que estão virtuais.
Nos últimos tempos a imprensa
tem divulgado os novos hábitos de muita gente famosa e até de empresários que
decidiram “voltar no tempo”; adquirindo aparelhos “retrô” para deixar de ser
“escravos” do mundo virtual. Segundo
eles o tempo que passam diante de um computador, online, durante o expediente,
já é o bastante. Querem voltar a ter
controle da própria vida – estar sempre “logado”, pendente das mensagens de
redes sociais e noticiários é demasiado extressante, além disso provoca
ansiedade e causa angústia.
Um exemplo disso que
acabamos de relatar é o bloqueio do WhatsApp por 72 horas, realizado por um
Juiz brasileiro. O desespero toma conta do povo – são tantas as reclamações
que, imediatamente, a empresa tenta reverter, por meio de recurso, o referido
bloqueio.
Felizmente, para as
empresas de telefonia, que a maioria da população já NÃO se vê sem um celular
com conexão 3G ou 4G, no entanto, é exatamente na conexão que as operadoras
deixam à desejar pois, ainda hoje,
existem cidades que nem a 3G é acessível.
Seguramente se a moda dos aparelhos antigões “pegasse” e eles vissem o
faturamento cair agiriam para manter o interesse no consumo, baixando o preço
dos pacotes com internet e até presenteando os clientes fiéis com aparelhos ainda mais modernos. Quem resistiria em seguir “viciado” nessa
tecnologia se isso viesse a passar?
Por Elane F. Souza ADV
e Autora deste Blog
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