Há alguns dias discorri acerca da Endometriose e suas "primas carnais" (Adenomiose e Endometrioma). Foi um discurso "leve" haja vista não ser profissional da área médica (não conhecer o assunto de forma científica); na verdade apenas falei, em poucas palavras, da minha experiência com a doença e por fim a realização da Histerectomia no dia 19/05/2016.
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Em estudos realizados aqui no Brasil comprovou-se que existem 6 milhões de mulheres com Endometriose, infelizmente grande parte delas não sabem ser portadoras - o diagnóstico só chega após 7 a 8 anos de sofrimento.
Seria capaz de "afirmar" que muito disso acontece pela pouca importância que os profissionais dão às nossas queixas; pelo menos foi assim comigo e com muitas das mulheres que conheci nos hospitais e nos grupos de ajuda das redes sociais que, como eu, sofrem com a doença mas que só passaram a saber da existência dela após longos anos frequentando e gastando com médicos.
Seria capaz de "afirmar" que muito disso acontece pela pouca importância que os profissionais dão às nossas queixas; pelo menos foi assim comigo e com muitas das mulheres que conheci nos hospitais e nos grupos de ajuda das redes sociais que, como eu, sofrem com a doença mas que só passaram a saber da existência dela após longos anos frequentando e gastando com médicos.
Eu poderia me considerar fora das estatísticas dos 8 anos pois fui diagnosticada, com certeza, após 19 anos ou mais; foi o que disse minha médica quando viu os exames e com mais veemência, quando realizou a histerectomia.
Disse ela que quase teve que abrir minha barriga de forma vertical pois os intestinos estavam muito afetados; mesmo assim, não conseguiu retirar todas as "aderências" da Endometriose profunda grave (Estágio IV)!
Disse ela que quase teve que abrir minha barriga de forma vertical pois os intestinos estavam muito afetados; mesmo assim, não conseguiu retirar todas as "aderências" da Endometriose profunda grave (Estágio IV)!
O problema é que em mim havia mais que Endometriose; havia também as suas "primas carnais" (Endometrioma e Adenomiose) - eu as chamo dessa forma porque, segundo profissionais da área, grande parte das mulheres que tem Endometriose acabam por"adquirir" as outras! A Adenomiose, por exemplo, é muito parecida com Endometriose já que as duas dependem do mesmo hormônio para crescerem (Estrogênio); o tecido endometrial, na primeira, cresce dentro do útero, já na segunda ele pode se espalhar para outros órgãos próximos e até distantes dos reprodutivos (intestinos, bexiga, trompas, etc).
Infelizmente a doença não tem cura total, dizem, inclusive, que mesmo após ter realizado essa histerectomia eu possa vir a sofrer dela, de alguma forma, mesmo sem ter mais "tecido endometrial" para alimentá-la...., - ESTRANHO ISSO; se é o fluxo menstrual que se transforma nessa coisa por que uma mulher que agora se encontra na Menopausa Cirurgica (meu caso) ainda teria que suportá-la?
*MENOPAUSA - tudo que você precisa saber sobre ela - AQUI!
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Paciência e bola para frente, afinal isso não é o que há de pior no mundo - seguiremos vivendo com ou sem ela; já vivíamos antes - capenga, mas vivíamos!
Hoje já passa do 43 dia pós cirurgia e cá estou divagando acerca dela e dos motivos que a antecederam...., todavia, não me sinto mais velha, muito menos mais jovem - mas o fato é que já sou MAIOR (como dizem os espanhóis ...jajajaj); alguns calorões apareceram; a fadiga aumentou, especialmente na área da cintura e do local da cirurgia e lapsos, ainda maiores, de memória - se antes me esquecia de alguns assuntos diários e das outras pessoas agora tenho medo de esquecer de mim mesma!
???????.....Quem sou, onde estou????
- Não, isso não - perder a memória não! rsrsr
Para saber mais sobre a mulher na menopausa, efeitos e cuidados nesse período, clique aqui.!
Por Elane F. de Souza Autora e Redatora deste Blog (Ao copiar ou reproduzir cite a fonte)
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