Sou um tipo de pessoa que acompanha vários canais de Filosofia, Psicologia, Psiquiatria e Neurociência, curiosamente curto mais as áreas citadas que a minha própria (que é o Direito).
Os de Filosofia, que mais amo, são o Café Filosófico-CPFL, o canal do Leandro Karnal, o do Pondé e do M.S.Cortella.
De Neurociência é o do Pedro Calabrez (canal NeuroVox). Já de Psicologia e Psiquiatria é o da Dra. Ana Beatriz Barbosa e mais uns tantos especialistas em Espanhol de Espanha, Argentina e México, que não interessa citar nomes; afinal, o destaque aqui vai para o Professor/Historiador brasileiro, autor de algumas obras, Leandro Karnal, que, apesar de não ter formação em Filosofia é um apaixonado pela área e pela ética, por isso nutre admiração e tem conhecimento avançado da maioria das correntes filosóficas; todavia sua maior área de estudo e pesquisa, atualmente, tem sido as religiões.
Intelectuais do ano |
Em um programa de 2019, chamado Face a Face, com Adriane Galisteu, ele afirmou que sente falta de ser aluno, aprender ainda mais sobre religiões e líguas antigas - como o hebraico, por exemplo.
Em sua infância e grande parte da adolescência (segundo ele) foi um católico fervoroso (por influência familiar e para tocar órgão, mais tarde, inclusive, obteve formação em piano); frequentava a igreja não só pela "obrigação familiar", mas sim porque era feliz no ambiente!
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Da infância ao secundário foi estudante em uma instituição católica (conduzida por freiras e padres), localizada no interior do Rio Grande do Sul, mais exatamente em São Leopoldo, onde nasceu.
O tempo passou, Leandro cresceu, saiu do Brasil, aprendeu algumas línguas, fez Mestrado e Doutorado e atualmente é um dos mais respeitados e requisitados palestrantes do Brasil, no entanto não exatamente no campo da História, quando muito trata do assunto história, mas das religiões.
Acredito, e pelo que já li e ouvi dele próprio em palestras e cursos, Leandro Karnal sabe mais de religião que a maioria dos líderes religiosos do Brasil e do mundo; não vou nem falar dos fiéis que não vale a pena! Infelizmente, estes apenas seguem seus pastores, padres, bispos, pai de santo e até 'profetas' que os guiam pelo caminho do desconhecido, e por isso, são chamados, muitas vezes, de ovelhas de um rebanho!
Quando abrem a bíblia mal entendem o que alí está escrito, quanto mais interpretar os "desígnios do Senhor"; para isso existem os grandes e pequenos líderes religiosos (estes interpretam como querem e os fiéis acreditam, sem discutir, sem questionar).
- Não questionar, não aprofundar no assunto nos faz apenas "ovelhas de um rebanho", ou parte de uma manada - pensem nisso!?
"Vontade de Deus; Deus sabe o que faz; os desígnios de Deus são superiores ao nosso entendimento", são frases sem sentido, sem lógica, sem nexo e faz com que o 'crente' (pessoa com crença) deixe de questionar e apenas aceite, porque entende que tudo está além da sua compreesão (da compreensão humana).
Mas daí pergunto: Um livro, apenas um livro, qual a dificuldade de se compreender quando se realmente lê nas entrelinhas?
Atrevo-me a responder: falta mais leitura e mais interpretação de texto; aceitar o que é mais simples e menos doloroso é excesso de fé, e sendo assim, ela é cega!
Acredito que foi o que fez Leandro Karnal quando deixou de crer! Quando se aprofundou mais na leitura da bíblia e em mais centenas de outros livros religiosos (de outras crenças), quando conheceu a história e os livros sagrados para outras religiões (e seus deuses) foi que se afastou da igreja católica e da fé cristã.
Entendeu que não há um deus único e uma única crença - sua vontade de saber e entender mais sobre o desconhecido foi tanta que se especializou na história das religiões e deixou de crer (alguns dizem que Leandro é Agnóstico, mas já ouvi ele mesmo afirmar-se ateu).
Certa feita até achei graça. Uma senhora, em uma palestra com Leandro, pediu a vez para falar e disse: "o Senhor é a pessoa que mais entende de religião que já vi e ouvi, no entanto não segue, nem crê em nenhum Deus, apesar disso procede como um verdadeiro cristão"!
Eu 'creio' e por isso digo que não, afinal me sinto igual, apesar de não saber 1/3 do que o Professor Leandro sabe, sobre as centenas, quiçá milhares de religiões e deuses que há no mundo, sei mais do que sabia quando frequentava uma igreja.
Foi a partir do momento que passei a estudar mais, compreender mais a bíblia e suas contradições é que deixei de vez a fé cristã.
Todavia, igual ao Leandro, sou uma paixonada pela arquitetura das históricas igrejas catóticas no mundo, como o Duomo de Milano (IT), o de Firenze (IT), o próprio Vaticano e a Capela Cistina; as belas igrejas menores como a de Módena, a gigantesca Catedral de Sevilla (ES), a Basílica de San Marco, localizada na Piazza San Marco em Venecia (IT), a belíssima catedral de Santiago de Compostela (ES) e tantas outras que já não me recordo o nome.
Ahhh, e não posso esquecer da inigualável e rebuscada Sagrada Família, em Barcelona, uma das mais emblemáticas e famosas obras de Gaudí (que não é acabada, tampouco medieval).
Não crer não nos impede de admirar, de ver beleza que há, principalmente, nos templos centenários ou medievais!
A oportunidade de viver na Europa, por alguns anos, foi uma das melhores experiências que tive. Não fosse assim, não teria conhecido todas as igrejas citadas, tampouco me encantado com o patrimônio histórico do velho mundo. Retornando ao Brasil, não resisti e já voltei 5 (cinco) vezes, dos 9 (nove) anos que aqui estou.
Ademais das igrejas sou uma apaixonada pelos Mosteiros (Monastérios), pelos Palácios, Castelos, vilas e cidades Medievais como Cuenca (ES). Dá impressão que fez parte de mim, "em outra vida", de tanta paixão que tenho (e nem acredito nisso de outra vida).
Também pareço contraditória?
Pode ser, mas a verdade o único que me encanta nisso tudo são os prédios, as obras dentro e fora das igrejas; o culto, a missa que alí celebram (ou celebravam), para mim não tem nenhum encanto, não me comove, tampouco creio.
E assim é o admirável Professor Leandro Karnal; sabe demasiado de religião, mais que qualquer um de nós, mas não crê em nenhum deus, entretanto não deixou de ser uma pessoa ética e boa na medida do possível!
Portanto, se você crê que para ser bom e ético precisa de uma religião (de um Deus), você não é bom, nem ético - você é seguidor de norma, e norma, nem sempre é boa; veja o que se passou com o Estado totalitário implantado por Hitler na Alemanha Nazista - havia uma lei implantada que obrigava prender quem escondia Judeus, gays, deficientes e negros, e estes citados eram presos e possivelmente mortos nos campos de concentração porque a lei assim definia. Então se a sua religião manda discriminar, distanciar-se dos diferentes e até matar quem não for da mesma crença, você o fará?
Prestem bem atenção no doutrinamento que inculcam em vossos cérebros ou se tornarão ovelhas piores que lobos!
Para saber mais sobre o mal banal, da era Hitler leia este artigo aqui.
- Será que a fé tem mesmo que ser cega?
"Vontade de Deus; Deus sabe o que faz; os desígnios de Deus são superiores ao nosso entendimento", são frases sem sentido, sem lógica, sem nexo e faz com que o 'crente' (pessoa com crença) deixe de questionar e apenas aceite, porque entende que tudo está além da sua compreesão (da compreensão humana).
Mas daí pergunto: Um livro, apenas um livro, qual a dificuldade de se compreender quando se realmente lê nas entrelinhas?
Atrevo-me a responder: falta mais leitura e mais interpretação de texto; aceitar o que é mais simples e menos doloroso é excesso de fé, e sendo assim, ela é cega!
Acredito que foi o que fez Leandro Karnal quando deixou de crer! Quando se aprofundou mais na leitura da bíblia e em mais centenas de outros livros religiosos (de outras crenças), quando conheceu a história e os livros sagrados para outras religiões (e seus deuses) foi que se afastou da igreja católica e da fé cristã.
Entendeu que não há um deus único e uma única crença - sua vontade de saber e entender mais sobre o desconhecido foi tanta que se especializou na história das religiões e deixou de crer (alguns dizem que Leandro é Agnóstico, mas já ouvi ele mesmo afirmar-se ateu).
Certa feita até achei graça. Uma senhora, em uma palestra com Leandro, pediu a vez para falar e disse: "o Senhor é a pessoa que mais entende de religião que já vi e ouvi, no entanto não segue, nem crê em nenhum Deus, apesar disso procede como um verdadeiro cristão"!
Seria isso contraditório?
Foi a partir do momento que passei a estudar mais, compreender mais a bíblia e suas contradições é que deixei de vez a fé cristã.
Todavia, igual ao Leandro, sou uma paixonada pela arquitetura das históricas igrejas catóticas no mundo, como o Duomo de Milano (IT), o de Firenze (IT), o próprio Vaticano e a Capela Cistina; as belas igrejas menores como a de Módena, a gigantesca Catedral de Sevilla (ES), a Basílica de San Marco, localizada na Piazza San Marco em Venecia (IT), a belíssima catedral de Santiago de Compostela (ES) e tantas outras que já não me recordo o nome.
Ahhh, e não posso esquecer da inigualável e rebuscada Sagrada Família, em Barcelona, uma das mais emblemáticas e famosas obras de Gaudí (que não é acabada, tampouco medieval).
Não crer não nos impede de admirar, de ver beleza que há, principalmente, nos templos centenários ou medievais!
A oportunidade de viver na Europa, por alguns anos, foi uma das melhores experiências que tive. Não fosse assim, não teria conhecido todas as igrejas citadas, tampouco me encantado com o patrimônio histórico do velho mundo. Retornando ao Brasil, não resisti e já voltei 5 (cinco) vezes, dos 9 (nove) anos que aqui estou.
Ademais das igrejas sou uma apaixonada pelos Mosteiros (Monastérios), pelos Palácios, Castelos, vilas e cidades Medievais como Cuenca (ES). Dá impressão que fez parte de mim, "em outra vida", de tanta paixão que tenho (e nem acredito nisso de outra vida).
Também pareço contraditória?
Pode ser, mas a verdade o único que me encanta nisso tudo são os prédios, as obras dentro e fora das igrejas; o culto, a missa que alí celebram (ou celebravam), para mim não tem nenhum encanto, não me comove, tampouco creio.
E assim é o admirável Professor Leandro Karnal; sabe demasiado de religião, mais que qualquer um de nós, mas não crê em nenhum deus, entretanto não deixou de ser uma pessoa ética e boa na medida do possível!
Portanto, se você crê que para ser bom e ético precisa de uma religião (de um Deus), você não é bom, nem ético - você é seguidor de norma, e norma, nem sempre é boa; veja o que se passou com o Estado totalitário implantado por Hitler na Alemanha Nazista - havia uma lei implantada que obrigava prender quem escondia Judeus, gays, deficientes e negros, e estes citados eram presos e possivelmente mortos nos campos de concentração porque a lei assim definia. Então se a sua religião manda discriminar, distanciar-se dos diferentes e até matar quem não for da mesma crença, você o fará?
Prestem bem atenção no doutrinamento que inculcam em vossos cérebros ou se tornarão ovelhas piores que lobos!
Para saber mais sobre o mal banal, da era Hitler leia este artigo aqui.
Por Elane F. de Souza (Advogada não atuante), autora deste e dos blogs:
Um canal do Youtube só de DIREITO:
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Não. Quem mais entende de religião é quem as ignora completamente, pois elas não tem nada a ensinar. Apenas dogmas, estórias tiradas da imaginação e moral baseada apenas no poder hierárquico atribuido a uma figura inexistente. É preencher o vazio com um nada.
ResponderExcluirJá que sabe tanto de religião, que é que Deus (o Deus da Bíblia, o único e verdadeiro) diz de Si mesmo? E que diz Ele dos que se gabam a si mesmos?
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